Terapia de Casal Inclusiva: Um Espaço de Crescimento para Todas as Relações

A terapia de casal inclusiva é um espaço seguro e afirmativo onde todos os casais, independentemente da orientação sexual ou identidade de género, podem explorar desafios, aprofundar a comunicação e fortalecer a sua relação. Na Affirmative Q, reconhecemos que casais LGBTQIA+ enfrentam desafios únicos que exigem sensibilidade e compreensão cultural (Riggle et al., 2014).

🔎 Por que a terapia de casal inclusiva é tão importante?

Muitos casais LGBTQIA+ relatam sentir falta de espaços terapêuticos onde as suas identidades sejam não apenas aceites, mas também compreendidas e respeitadas (Glick et al., 2020). A investigação mostra que práticas afirmativas na terapia contribuem significativamente para o bem-estar relacional e emocional (Craig et al., 2017).

Além disso, a terapia de casal inclusiva vai além da resolução de conflitos: ela reconhece como fatores externos, como discriminação e estigma, podem impactar a relação (Frost et al., 2017). Por isso, criamos um ambiente onde o casal pode sentir-se validado e empoderado para construir um futuro mais sólido.

O que trabalhamos na terapia de casal inclusiva?

👉 Comunicação autêntica
Ajudamos cada pessoa a expressar as suas necessidades, desejos e limites com clareza e empatia (Gurman, 2015).

👉 Dinâmicas de poder e identidade
Exploramos como questões de género, sexualidade e cultura influenciam a relação (Knudson-Martin & Huenergardt, 2010).

👉 Ferramentas práticas para conexão
Usamos estratégias baseadas em evidências para melhorar a escuta ativa, a intimidade e a resolução de problemas (Johnson, 2019).

👉 Reconhecimento e validação das identidades
Valorizamos as experiências únicas de cada pessoa, criando um espaço onde cada identidade é celebrada (Budge et al., 2013).

A terapia como um espaço de crescimento
Acreditamos que toda relação tem potencial para se tornar mais resiliente e amorosa. A terapia de casal inclusiva oferece um espaço para cultivar empatia, redefinir objetivos comuns e fortalecer a ligação emocional.

Quer saber mais?
Na Affirmative Q, estou disponível para ajudar a criar um caminho de conexão mais profundo e autêntico na vossa relação. Marca uma consulta comigo e começa hoje mesmo a investir no vosso bem-estar emocional.

🔗 Referências

  • Budge, S. L., Adelson, J. L., & Howard, K. A. S. (2013). Strengths-based approaches in psychotherapy with transgender and gender non-conforming clients. Psychology of Sexual Orientation and Gender Diversity, 1(1), 25-36. https://doi.org/10.1037/2329-0382.1.S.25

  • Craig, S. L., McInroy, L. B., McCready, L. T., & Alaggia, R. (2017). Recommendations for LGBTQ-affirmative cognitive–behavioral therapy with LGBTQ+ youth. Journal of Youth Development, 12(2), 76-88. https://doi.org/10.5195/jyd.2017.520

  • Frost, D. M., Meyer, I. H., & Schwartz, S. (2017). Social support networks among diverse sexual minority populations. American Journal of Orthopsychiatry, 87(1), 1-10. https://doi.org/10.1037/ort0000194

  • Glick, J. L., Theall, K. P., Andrinopoulos, K., & Kendall, C. (2020). For data’s sake: Dilemmas in the measurement of sexual minority status. LGBT Health, 7(1), 1-5. https://doi.org/10.1089/lgbt.2019.0174

  • Gurman, A. S. (2015). Clinical handbook of couple therapy (5th ed.). The Guilford Press.

  • Johnson, S. M. (2019). Attachment theory in practice: Emotionally focused therapy (EFT) with individuals, couples, and families. The Guilford Press.

  • Knudson-Martin, C., & Huenergardt, D. (2010). A socio-emotional approach to couple therapy: Linking social context and couple interaction. Family Process, 49(3), 369-384. https://doi.org/10.1111/j.1545-5300.2010.01329.x

  • Riggle, E. D., Rostosky, S. S., & Horne, S. G. (2014). Psychological distress, well-being, and legal recognition in same-sex couple relationships. Journal of Family Psychology, 28(1), 75-79. https://doi.org/10.1037/a0035500

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