Autoestima e Identidade: Um Caminho de Descoberta e Cuidado

A autoestima e a identidade são dois pilares fundamentais do bem-estar emocional, especialmente para pessoas LGBTQIA+. Na Affirmative Q, compreendemos que estas dimensões estão profundamente interligadas e que merecem atenção num espaço seguro e afirmativo (Riggle et al., 2011).

🔎 Por que trabalhar autoestima e identidade?

Para muitas pessoas LGBTQIA+, o processo de afirmação da identidade pode estar marcado por desafios sociais, culturais e familiares, que afetam diretamente a forma como percebem o seu valor e dignidade (Meyer, 2003). A autoestima não é apenas um sentimento momentâneo: ela reflete a forma como te vês e como te permites existir no mundo (Szymanski & Hilton, 2013).

Quando a identidade é celebrada e validada, abre-se espaço para uma autoestima mais sólida e para relações mais saudáveis – contigo e com os outros (Fredriksen-Goldsen et al., 2014).

Como trabalhamos estes temas na Affirmative Q?

👉 Exploração segura da tua identidade
Ajudamos-te a explorar quem és, sem medo de julgamento, criando um espaço onde todas as partes de ti são bem-vindas (Budge et al., 2013).

👉 Validação das tuas vivências
A escuta empática e sem preconceito permite reconhecer as tuas experiências como válidas e importantes (Craig et al., 2017).

👉 Estratégias para construir autoestima
Usamos ferramentas práticas, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), para desafiar autocríticas e cultivar um diálogo interno mais compassivo (Hayes et al., 2012).

👉 Reconhecimento do impacto do contexto social
Refletimos sobre como o preconceito e a discriminação afetam a tua autoestima e trabalhamos para fortalecer a tua resiliência (Frost & Meyer, 2009).

O cuidado contínuo e a afirmação da identidade
A autoestima não é um destino final – é um processo contínuo de reconhecimento e cuidado. Ao honrares a tua identidade, constróis a base para uma vida mais plena, conectada e autêntica (Riggle et al., 2011).

Queres começar este caminho de descoberta?
Na Affirmative Q, estou disponível para te ajudar a explorar a tua identidade e a construir uma autoestima mais saudável e afirmativa. Envia mensagem ou visita www.affirmativeq.com para marcares a tua consulta.

🔗 Referências

  • Budge, S. L., Adelson, J. L., & Howard, K. A. S. (2013). Strengths-based approaches in psychotherapy with transgender and gender non-conforming clients. Psychology of Sexual Orientation and Gender Diversity, 1(1), 25-36. https://doi.org/10.1037/2329-0382.1.S.25

  • Craig, S. L., McInroy, L. B., McCready, L. T., & Alaggia, R. (2017). Recommendations for LGBTQ-affirmative cognitive–behavioral therapy with LGBTQ+ youth. Journal of Youth Development, 12(2), 76-88. https://doi.org/10.5195/jyd.2017.520

  • Fredriksen-Goldsen, K. I., Kim, H. J., Barkan, S. E., Muraco, A., & Hoy-Ellis, C. P. (2014). Health disparities among lesbian, gay, and bisexual older adults: Results from a population-based study. American Journal of Public Health, 103(10), 1802-1809. https://doi.org/10.2105/AJPH.2012.301110

  • Frost, D. M., & Meyer, I. H. (2009). Internalized homophobia and relationship quality among lesbians, gay men, and bisexuals. Journal of Counseling Psychology, 56(1), 97-109. https://doi.org/10.1037/a0012844

  • Hayes, S. C., Strosahl, K. D., & Wilson, K. G. (2012). Acceptance and commitment therapy: The process and practice of mindful change (2nd ed.). The Guilford Press.

  • Meyer, I. H. (2003). Prejudice, social stress, and mental health in lesbian, gay, and bisexual populations: Conceptual issues and research evidence. Psychological Bulletin, 129(5), 674-697. https://doi.org/10.1037/0033-2909.129.5.674

  • Riggle, E. D., Mohr, J. J., Rostosky, S. S., Fingerhut, A. W., & Balsam, K. F. (2011). A multifactor lesbian, gay, and bisexual positive identity measure (LGB-PIM). Psychology of Sexual Orientation and Gender Diversity, 2(1), 40-52. https://doi.org/10.1037/sgd0000083

  • Szymanski, D. M., & Hilton, A. N. (2013). Fear of being out: Stigma concealment as a mediator of the relationship between anti-LGBT prejudice and psychological distress. Journal of Counseling Psychology, 60(4), 517-526. https://doi.org/10.1037/a0033356

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